
O mundo vai mal porque desconhece o poder do verso. Cada vez mais desprezada, a poesia vai se tornando coisa rara, inexistente nos lares, ausente das conversas de esquina, das escolas e... das livrarias!!! Por isso, é tempo de resgatar este patrimônio celeste. É hora de mobilização em prol dos sonetos, do verso livre, dos dramas rimados, do cordel!!!
Infelizmente, perambulam livres por aí "iluminados" que perguntam sobre a utilidade da poesia. À leitores como estes, Annie Collognat Barès, no prefácio à sua petite antologia de poesia, publicada pela Pocket, e que Le Livre Messager destaca neste post, escreve: "Demander à un poète à quoi sert la poésie, c´est comme demander à un oiseau à quoi sert de chanter". No cerne do ser dos indivíduos dotados do mínimo necessário para fazer da vida, algo mais que uma experiência de acumulação de bens e títulos, a poesia é, antes de tudo, celebração.
A antologia "Des Toubadours à Apollinaire", organizada por Collognat Barès, parece ser composta como uma resposta aos tempos sombrios contemporâneos. Do medieval Bernard de Ventadour ao moderno Guillaume Apollinnaire, Collogant-Barès oferece um bouquet de poemas, colorido, pleno de perfume e variedade, pronto para desafiar, com muita coragem, as contingências desanimadoras atuais.
Annie Collognat-Barrès
Pocket
de R$ 15,08
por R$ 12,06
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