Em sua estada na capital federal, Zaza Fournier concedeu uma brevíssima entrevista a Nahima Maciel, do Correio Braziliense. Confira:
Há uma grande tendência hoje de cantoras performáticas e um pouco teatrais. Você se encaixa nisso?
Sim e por várias razões. Venho do teatro, fiz seis anos de escola de teatro, evidentemente isso deixa marcas, é o que eu sou hoje. Depois, é verdade que na época que eu tocava na rua tive que colocar em prática muito rápido o relacionamento com o público. Como fazer com as pessoas que estavam na minha frente? Nada nos separava, estávamos na rua e na rua acontecem várias coisas que não podemos prever. Tento manter esse espírito no palco. Não há muros, a performance pode se situar nesse lugar e faço de tal maneira que cada noite é diferente.
O acordeon está sempre em evidência na sua música. Sabemos da presença importante desse instrumento na música tradicional francesa. Quais são suas conexões com esse universo?
Evidentemente tenho referências. Mas elas estão mais na minha educação musical. Edith Piaf é o que escutei primeiro, menina, eu a encenava no meu quarto, adorava. Também escutei muita música de texto, que conta histórias.
Você cantou nas ruas e em bares. O que mudou depois que gravou o primeiro disco?
Tudo. É muito simples. Primeiro eu sinto que agora estou no meu lugar pela primeira vez na vida, que tenho algo a dizer e isso é muito forte para mim, porque inclusive me são dados os meios de dizer. E também tenho tempo para fazer isso. Tudo muda todo dia. Quantdo mais se faz música, melhor ela fica. Quanto mais eu canto, melhor canto. Nunca trabalhei tanto. O disco saiu em outubro de 2008 e hoje não posso mais escutá-lo. Canto com o maior prazer, mas não escuto porque já estou pensando e fazendo outras coisas. Estou em plena preparação do segundo álbum.
Zaza Fournier
SESC São José dos Campos
Av. Adhemar de Barros, 999 - Jd. São Dimas
f. (12) 39042000
R$ 3,00 * R$ 6,00 * R$ 12,00
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