La Vie est brève et le Désir sans Fin (P.O.L.), sétimo romance de Patrick Lapeyre vence a disputa final do Femina 2010 em sua categoria e fatura o grande prêmio. Por 7 votos a 6, o bouquin de Lapeyre suplantou no último escrutínio o romance de Claude Arnauld Qu´as tu fait de tes Frères ? (Grasset).
O Femina é o segundo prêmio literário conquistado por Lapeyre - nascido em 1944 - em sua carreira. Em 2004, seu L´Homme-Soeur (também publicado pela P.O.L.) recebera o Prix du Livre Inter do ano.
Na categoria Roman Étranger, a estoniana Sofi Oksanen recebeu a laureação por Purge (Stock). Entre os Essais, o destaque foi para o livro de Jean-Didier Vincent Elisée Reclus (Robert Laffont).
Fundado em 1904, o Prix Femina já consagrou autores como Romain Rolland (lauréat um ano após a fundação do prêmio, pelo magnífico Jean-Christophe), Zoé Oldenburg (premiada em 1953, por La Pierre Angulaire), Marguerite Yourcenar (Prix Femina de 1968, pelo soberbo L´Oeuvre au Noir) e Dai Sijie (laureado em 2003, por Le Complexe de Di).
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