quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A Tentação das Listas



Luís Henrique Pellanda



Oficialmente, a primeira década do novo milênio se acabou, e a tentação das listas de melhores domina a imprensa cultural. Algum problema? Nenhum, fora as inevitáveis polêmicas que, ainda bem, acompanham esse tipo de brincadeira. E uma das relações mais interessantes já foi publicada pela revista Bravo!, em dezembro. Para o júri formado por Almir de Freitas, Paulo Roberto Pires e Paulo Werneck, na década passada os dez livros estrangeiros fundamentais (lançados no Brasil) foram pela ordem: Austerlitz, de W. G. Sebald; 2666, de Roberto Bolaño; De verdade, de Sándor Márai; Neve, de Orham Pamuk; A marca humana, de Philip Roth; Reparação, de Ian McEwan; Liquidação, de Imre Kertész; Doutor Pesavento, de Enrique Vila-Matas; O iceberg imaginário e outros poemas, de Elizabeth Bishop; e Plataforma, de Michel Houellebecq. E segue o rol dos brasileiros, a começar, também, pelo vencedor: O filho eterno, de Cristovão Tezza, Em alguma parte alguma, de Ferreira Gullar; Budapeste, de Chico Buarque; Cinzas do norte, de Milton Hatoum; Nove noites, de Bernardo Carvalho; O pão do corvo, de Nuno Ramos; Meio intelectual, meio de esquerda, de Antonio Prata, Esquimó, de Fabrício Corsaletti; Pornopopéia, de Reinaldo Moraes; e Crônicas inéditas, de Manuel Bandeira.




Rascunho, janeiro de 2011

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