Michel Houellebecq vence Virginie Despentes na seleção final do Prix Goncourt 2010 e conquista o mais prestigioso e desejado prêmio literário francófono. "Enfant terrible" da literatura de língua francesa atual, Houellebecq alcança a glória com La Carte et le Territoire, um dos grandes destaques da crítica (e dos balcões livreiros) da rentrée de outono.
É a segunda vez que o polêmico autor de Plateforme e Les Particules Élémentaires chega a disputar o Goncourt do Romance. Em 2005, Houellebecq enfrentou François Weyergans na dernère sélection do prêmio, sendo por este suplantado. O cinismo de La Possibilité d´une Île não conseguiu fazer frente ao bouquin do escritor belga (Trois Jours chez ma Mère). Restou-lhe, como consolo, o Interallié do ano.
A laureação de Houellebecq tem um sabor especial para a sua maison d´édition, a Flammarion. Há trinta anos que a célebre editora francesa não tinha uma de suas obras premiada pela casa dos irmãos Goncourt.
Neste ano o júri do Goncourt contou com as presenças de Tahar Ben Jelloun, Françoise Chandernagor, Jorge Semprun, Edmonde Charles-Roux, Michel Tournier, Didier Decoin, Patrick Rambaud, Robert Sabatier, Françoise Mallet-Joris e Bernard Pivot.
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